AUTOMEDICAÇÃO E O USO INDISCRIMINADO DOS MEDICAMENTOS: O PAPEL DO FARMACÊUTICO NA PREVENÇÃO
Resumo
Grande parte da população é levada a se automedicar por indicações de amigos, vizinhos e
familiares que fazem uso de algum medicamento e acreditam que este irá ter o mesmo efeito em
ambos. Mesmo anúncios comerciais e propaganda nas mídias televisivas ou digitais podem levar
ao consumo indiscriminado de medicamentos sem orientação profissional. Os medicamentos
são essenciais nos tratamentos de doenças, entretanto, a sua utilização sem a devida orientação
de um profissional pode trazer efeitos adversos à saúde do usuário. Este estudo de Revisão
Literária tem o objetivo de avaliar e identificar os principais medicamentos auto prescritos
comercializados em farmácia brasileiras, as possíveis causas do hábito da automedicação e o
papel que os farmacêuticos podem desempenhar na prevenção e orientação desta prática.
Foram incluídos artigos científicos publicados nos últimos dez anos, disponíveis nas principais
bases de dados da área da saúde, usando como critério de inclusão os descritores:
automedicação, uso indiscriminado de medicamentos e assistência farmacêutica. Apurou-se que
os medicamentos mais consumidos por conta própria são analgésicos e anti-inflamatórios,
especialmente aqueles que vão aliviar dores de cabeça, dores na coluna e combater febre e
gripes. Este estudo também destacou que a automedicação e o uso indiscriminado dos
medicamentos são verdadeiros problemas na saúde pública. O papel que cabe ao farmacêutico
é o de orientação na indicação e posologia de cada medicamento, a fim de evitar o uso
indiscriminado, combatendo a automedicação irresponsável e promovendo o uso racional dos
medicamentos.
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