Medidas não medicamentosas para o tratamento e prevenção de doenças cardiovasculares
Palavras-chave:
Doenças Cardiovasculares, Medidas não medicamentosas, PrevençãoResumo
As doenças cardiovasculares (DCV) tem a maior prevalência nas taxas de mortalidade no mundo. Só no Brasil, são responsáveis por cerca de 30% dos casos de óbito. Os dois principais grupos de óbitos por doenças cardiovasculares são as doenças isquêmicas do coração (DIC) e as doenças cerebrovasculares (DCBV). Muitos pacientes apresentam reincidência de transtornos relacionados à saúde do sistema cardiovascular ou o agravamento das doenças por não aderirem corretamente ao tratamento adequado. Além disso, tais pacientes estão sempre expostos a fatores de risco como: alimentação inadequada e ausência de exercícios físicos. Observou-se a necessidade da produção deste trabalho visando agregar o máximo de informações sobre o uso de medidas simples e eficientes para uma melhor recuperação e prevenção contra problemas relacionados à saúde do sistema cardiovascular. Trata-se de um estudo descritivo de revisão literária realizado no período de 2010 à 2018 em que se buscou um levantamento da produção acadêmica em periódicos nas bases de dados: SciELO, Google acadêmico, Lilacs e PubMed. Os descritores utilizados foram: doença cardiovascular, reeducação alimentar, ociosidade, hipertensão, estresse, tabagismo, álcool, depressão, colesterol, ciclo circadiano, aterosclerose, physical exercise, idleness, cardiovascular disease, obesity, lack of sleep e stress. Foram encontrados 16.684 artigos nas bases de pesquisadas. Após o processo de triagem por meio dos critérios de seleção: Artigos publicados no brasil; Artigos que abordam mais de um descritor; Artigos que correlacionam os descritores com doenças cardiovasculares; Artigos que foram realizados com pessoas de faixa etária entre 15 à 80 anos; Preferência por artigos publicados em data mais recente e que tenham maior relevância ao tema. Foram selecionados 40 artigos. De acordo com os dados encontrados nos 40 artigos analizados neste trabalho, conclui-se que, ao mudar a rotina ociosa buscando um melhor condicionamento físico dos pacientes cardiopatas com a prática de exercícios físicos simples e regulares, interrupção do consumo de álcool e tabaco, além de reeducação alimentar com orientação profissional, adequação de horários com o ciclo circadiano e a preservação da saúde e equilíbrio emocional, pode-se proporcionar menores riscos de incidência de DCV, aumentar a eficácia dos tratamentos de cardiopatas diminuindo também os riscos de reincidências.
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